segunda-feira, 5 de setembro de 2011


Nossos quereres

Onde guardas as medidas do teu imo?
Em que estação que brilha mais teu Sol?
Se me são só os teus dias nublados
A se mostrarem no teu quase “não ser”, tão parco...

Toda essa intensidade que sufoca
Também aira o meu intento de te ter.
Todo esse teu ar de “quase morta”
Instiga, em mim, sede infinita de viver...

Este teu não me querer já me querendo
Esgueirando-se nos meios, dentro, em mim,
É quase um fardo e te querendo eu não te quero
Mas já te espero, sendo teu, até o fim...



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