sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tudo vai passar...






Não me entenda mal, meu verso é casto.

E custo a me curar...



As dores que adorno,

Com palavras de amor,

São sofrimentos meus...



Não me roube o sentido implícito,

Explicitando teu descontentamento,

Pois sou apenas o seu poeta,

Um instrumento...





Se não fosse eu, nada seria,

A mais, do que já é.

Do que tem sido, e o que será?

Não sei,

Mas arrisco o palpite...



A.R.S.



Um comentário:

Decimar Biagini disse...

Parabéns pelo recanto... Incrível Ânderlo...