Já te imagino entregue, em meus braços,
Nua, sedenta.
Já imagino o teu pelo dourado,
A tua pele arrepiada,
Já nos imagino, o amor, a cama cúmplice,
Os lençóis revirados, como os sentimentos.
Já nos imagino depois, abraçados,
E desejosos um do outro.
Já me sei insaciável, de ti, da tua idéia...
Já te vejo imersa, em mim, meus poemas.
Já nos somos próprios, e indiferentes.
Só não somos, ainda, realidade.
A.R.S.
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